Mostra das obras produzidas no 1º Encontro do Nortear ilustrado San Simón, dos ilustradoras da Galiza e do Norte de Portugal, onde se destacam o desenvolvimento de ilustrações alusivas aos aspetos reais da Ilha de San Simón.
O Museu da Terra de Miranda e a Biblioteca de Ourense receberam a exposição dedicada ao “Calendário da Sé de Miranda do Douro”, conjunto de 12 pinturas sobre madeira, datadas de cerca de 1580.
De acordo com investigação recente, esta série surge agora atribuída ao pintor flamengo Pieter Balten (Antuérpia, 1527-1584), contemporâneo de Pieter Bruegel, o Velho.
“Os retratos dos Meses da Sé de Miranda do Douro: uma Rara Alegoria Pintada em Antuérpia por Pieter Balten”, título integral da exposição, constituem uma espécie de calendário com cerca de 440 anos, que foram mostrados ao público pela primeira vez.
O chamado “Calendário da Sé de Miranda do Douro” é um verdadeiro tesouro que, quase milagrosamente, chegou íntegro aos nossos dias e num notável estado de conservação.
Trata-se de uma mostra de obras fac-similadas, produzidas por alguns dos maiores vultos da Literatura Portuguesa e Galega e representativas de grandes movimentos literários e culturais em ambas as regiões, desde o século XII, com origem no património literário comum da poesia galaico-portuguesa, até à atualidade.
Dos livros que se poderam ver na exposição é preciso destacar pela sua importância ou beleza os seguintes:
-Entre os livros portugueses modernos e contemporâreos estão as primeiras edições de Camões (Os Lusíadas), Eça de Queiróz (Os Maias), Fermando Pessoa (Mensagem), até a atualidade com manuscritos de José Saramago (Claraboia) e de Agustina Bessa Luís (Ter-nos guerreiros).
Inicialmente pensada como uma exposição temporária, “Caminhos do Ferro e da Prata” abriu ao público pela primeira vez, no Museu de Lamego, em outubro de 2013. O impacto inicial levou a vários pedidos de empréstimo, tornando-se rapidamente numa exposição itinerante. Em 2017, ano das comemorações do primeiro centenário do museu, não poderia ser mais oportuno fechar o ano com a exposição patente na Igreja da Universidade de Santiago de Compostela.
A coleção de fotografias, reunidas num álbum originalmente concebido para a apresentação pública das duas linhas ferroviárias, vai muito para além dos interesses específicos do transporte, por toda a informação que reúne ao nível da paisagem, da arquitetura, do traje ou dos costumes.
A beleza das imagens, o percurso ao longo do rio Douro, os aspetos históricos e etnográficos, o caráter da região e as tradições internacionais da zona demarcada fazem desta coleção fotográfica um conjunto único, tornado acessível ao grande público através da sua exposição e edição de respetivo catálogo.
As mordaças colocadas a escritores como Lorca, Ángel Cuadra, Liu Xiaobo, Méndez Ferrín, Jude Dibia, Susana Chávez e Orhan Pamuk serviram de inspiração para fazer um trabalho “que não deixasse ninguém indiferente” e que reivindicasse a liberdade da palavra. Para isso empregaram formatos incomuns: o grande formato (algumas montagens chegam aos três metros de altura), garrafas, madeiras, uma caixa que tem que se abrir.
Ao “Libertas” inicial associou-se um espaço expositivo dedicado a Miguel Torga, por iniciativa da Direção Regional de Cultura do Norte, aceite o desafio da Xunta da Galicia para que se integrasse um escritor da região Norte de Portugal.
Um projeto expositivo que pretende mostrar o papel que a cidade de Compostela foi adquirindo na literatura infantil e juvenil e a história ao longo dos últimos anos. Historicamente, Santiago é modelo para uma extensa produção artística: desde as estampas de Pier Maria Baldi até à obra de artistas contemporâneos como Jorge Martinho, Quintana Martelo ou Romero Masi; passando por obras de Camilo Díaz, Urbano Lugrís, Villafínez ou Maside.
A exposição inclui uma vasta seleção de desenhos originais que ilustram diferentes livros de literatura infantil e juvenil dos últimos anos, que tenta mostrar como Santiago continua a ser objeto de interpretação dos artistas, mas interagindo com duas formas narrativas de presente: a literatura infantil e juvenil e a história.
Exposição de Fotografia inserida no projeto “Rota das Catedrais do Norte de Portugal”, com propostas de Egídio Santos – Concatedral de Miranda do Douro; Inês d’Orey – Sé de Viana do Castelo; Luís Ferreira Alves – Sé Catedral do Porto; Paulo Alegria – Sé Catedral de Lamego; Paulo Pimenta – Sé Catedral de Braga; Pedro Lobo – Sé de Vila Real; Rita Burmester – Antiga Sé de Bragança e Sé Catedral de Bragança (nova).